quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Saudade do que não vivi



Hoje é daqueles dias que a sensibilidade abre a porta pra sentir a dor da saudade das coisas que ainda não vivi... Dos filhos que ainda não tive, daquele grande dia de dizer Sim, da cerimonia, da alegria de ter a quem pertencer eternamente, das descobertas e aventuras do matrimonio. Dos aniversários e celebrações que a vida se encarrega de trazer.  Das superações de cada luta, de cada desafio. De cada país, de cada cultura e cada lugarzinho que desbravei e fui feliz, de todos os lugares que ainda não conheci, dos sorrisos, dos abraços, das pessoas que vou conhecer e dos amigos que ainda não fiz... Sinto saudade de tudo aquilo que tanto quis e que ainda esta por vir. Mas de todas as saudades existe uma que é insuperável, doída e angustiosa. Saudade da minha verdadeira casa, do meu doce lar. Do desfrutar deleitoso que somente a companhia do meu Eterno amor proporciona.

Já faz algum tempo que me pego doendo por coisas as margens.  
Sinto meu coração apertar ao aconchegar no colo os sobrinhos, os filhos dos amigos - bebês tão lindos,  crescendo velozmente e desabrochando espertas, doces e cheias de vida.  No coração o sopro gélido dos recorrentes pedidos de casamentos que tão criativos, fazem história! Vejo as  lindas fotos de alegres cerimonias, promoções de viagens, e belíssimos lugares dos quais não conheci. Incomoda não saber o dia de amanhã. Ter planos e projetos em andamento (que ainda) tao inseguros não me deixam descansar... Não saber o certo, o desenrolar da maturação de uma vida a dois.. Não sei. Só sei que incomoda. E sei que fé é o único caminho seguro que me trará a paz que preciso pra voltar a sorrir.