domingo, 5 de setembro de 2010

Quase como?












Por vezes me pergunto se

Não seria mais fácil apenas viver?
Sem ter de ver
Mexer no obscuro da alma
O que esta no profundo do existir às vezes dói
Dor aguda é a que venho sentindo
No descobrir-me de cada dia
Mas crônico seria se
Continuasse a ocultar o existir

Ser feliz?
Posso ser?

Sonhos eu desfiz
E refiz
Me ressenti
Me perdoei

E simplesmente entendi que Amar é simplesmente Amar
Sem motivações precisa o Amor para existir
Neste amor me refiz

Desafio é viver a cada dia de peito aberto
Encarar o cruel obscuro do âmago dolorido
Dia a dia de frente
E a frente firmar-se em fé e em um porvir

Conter-se não é fácil!
Sofrer é difícil
Crescer é descobrir-se
É viver!
E de tudo aprender

É preciso lutar mais que outros e menos que ontem
Tomando cada um a suas partes
Vendo, crendo, tocando, sentindo e tratando
Certamente a esperança é q perdure e persista
A simplicidade do existir



Lado a lado

Dia a dia
E disso nasceria, pois, o genuíno?
O puro?

Amor?