segunda-feira, 16 de maio de 2016

Das praças


A praça, o pé da árvore, os ares, as histórias solitárias que por vezes e mais vezes se fez aqui. Pra deixar inflar os pulmões, pra passar a asfixia.
Pra pensar, pra ouvir, e pra orar. Sempre no mesmo estilo, do mesmo jeito. Sozinha. Entre ecos de passarinhos e ruídos urbanos, o pouco verde faz distrair a mente de todo cinza em redor. Do hostil, dos excessos, da surdes. Dos compromissos. Queria esquecer. Aqui eu esqueço, pra de paz em paz voltar, sem querer, mas por precisar.